N'outros tempos, passivamente, a mulher submetia-se a autoridade do marido. Casada, se incumbia das lidas domésticas providas pelo marido. Aceitava, passivamente, a Submissão ao marido. A cultura de então era essa! Na mente da mulher nem se passava outro tipo de vida a não ser esse. Ela era hierarquicamente inferior ao marido. No entanto, a Submissão lhe era, inconscientemente, vantajosa. Não lhe competia interferir nos negócios do marido e nem pensar em suprir as necessidades familiar. Devia, isto sim, cuidar dos filhos, do marido, da ordem, da disciplina e dos serviços na casa.
Atualmente a mulher disputa espaço no mercado de trabalho e na política. Tem poder decisório nos negócios do casal e igualdade nas relações sociais. O casal divide ou não assume obrigações domésticas.
Será que a igualdade de responsabilidades (esta nova cultura emergente) onde marido e mulher querem imescuirem-se em tudo e fazer de tudo, sem que nenhum deles seja responsável por obrigações específicas, é conveniente e boa para a família?
Será que a sobreposição de obrigações entre marido e mulher, que acabam desobrigando um e outro a agir, realizando ações e procedimentos necessários a vida da família, não é a causa dessa profusão de conflitos e de separações de casais?